A internet das coisas torna objetos receptores e agentes

A internet das coisas permite que objetos diversos capturarem dados e compartilharem esses dados com um sistema em rede para alimentar respostas úteis.

A Internet das Coisas torna qualquer objeto um receptor e agente inteligente

São máquinas e dispositivos diversos equipados com sensores e agentes em rede que permite, por exemplo, monitorar ambiente, as pessoas, outros objetos e ainda informar o status, receber instruções ou até mesmo agir de acordo com as informações que receberem.

Mesmo pessoas podem ser equipadas com esses dispositivos para, por exemplo, rastrear seu estado de saúde e informar o médico ou família.

As aplicações dessa tecnologia são tão vastas quanto a criatividade alcançar, principalmente quando aliada a outras tecnologias como inteligência artificial ou tecnologias em nuvem.

Pela sua relevância e vasta aplicabilidade, não é surpresa ver essa tecnologia como uma das grandes tecnologias com potencial de gerar disrupção na nossa sociedade até 2025, segundo o estudo da McKinsey&Company.

A seguir algumas citações contidas no relatório Tecnologias disruptivas: Os avanços que vão transformar a vida, os negócios e a economia global (Disruptive technologies: Advances that will transform life, business, and the global economy) da McKinsey&Company.

O relatório explora 12 tecnologias disruptivas que tem maior potencial de impactar a economia e a vida humana até o ano de 2025 e foi organizado por James Manyika, Michael Chui, Jacques Bughin, Richard Dobbs, Peter Bisson e Alex Marrs.

Citações selecionadas sobre a internet das coisas

“A Internet das Coisas” (MANYIKA et al., 2013, p. 51).

“Cada vez mais, o mundo conectado inclui objetos físicos. Máquinas, expedições, infraestruturas e dispositivos estão sendo equipados com sensores e agentes em rede que lhes permitem monitorar seu ambiente, informar seu status, receber instruções e até mesmo agir de acordo com as informações que recebem. Mesmo as pessoas podem ser equipadas com dispositivos habilitados com sensores – para rastrear seu estado de saúde, por exemplo. Isto é o que se entende pelo termo “Internet das coisas”, e está crescendo rapidamente. Mais de nove bilhões de dispositivos em todo o mundo estão atualmente conectados à Internet, incluindo computadores e smartphones. Espera-se que esse número aumente dramaticamente na próxima década, com estimativas que variam da quintuplicação para 50 bilhões de dispositivos até atingir um trilhão” (MANYIKA et al., 2013, p. 51).

“A Internet das Coisas tem o potencial de criar um impacto econômico de US $ 2,7 trilhões para US $ 6,2 trilhões por ano até 2025. Alguns dos usos mais promissores são os cuidados com a saúde, as infraestruturas e os serviços do setor público, ajudando a sociedade a enfrentar alguns dos seus maiores desafios” (MANYIKA et al., 2013, p. 51).

“A Internet das Coisas refere-se ao uso de sensores, agentes e tecnologia de comunicação de dados incorporados em objetos físicos – de estradas a marca-passos – que permitem que esses objetos sejam rastreados, coordenados ou controlados em uma rede de dados ou na Internet. Existem três etapas nas aplicações Internet das Coisas: captura de dados do objeto (por exemplo, dados de localização simples ou informações mais complexas), agregando essas informações em uma rede de dados e agindo nessa informação, tomando ação imediata ou coletando dados ao longo do tempo para projetar melhorias de processo. A Internet das coisas pode ser usada para criar valor de várias maneiras. Além de melhorar a produtividade nas operações atuais, a Internet das Coisas pode permitir novos tipos de produtos e serviços e novas estratégias: os sensores remotos, por exemplo, possibilitam os modelos de preço e pagamento como o do Zipcar” (MANYIKA et al., 2013, p. 52).

“Estimamos o impacto econômico potencial da Internet de Coisas em
US $ 2,7 trilhões a US $ 6,2 trilhões por ano até 2025, usando uma meia dúzia de grandes aplicativos que temos medido. Os maiores impactos entre as aplicações medidas serão nos cuidados de saúde e na fabricação. Através das aplicações de cuidados de saúde que analisamos, a tecnologia da Internet das Cosias poderia ter um impacto econômico de US $ 1,1 trilhão a US $ 2,5 trilhões por ano em 2025” (MANYIKA et al., 2013, p. 54).

“Além disso, os provedores de tecnologia precisam concordar com padrões que permitirão interoperabilidade entre sensores, computadores e agentes. Até que tais padrões existam, investir em aplicações da Internet de Coisas exigirá esforço extra para construir e manter sistemas integrados” (MANYIKA et al., 2013, p. 59).

“A Internet das coisas é um conceito tão abrangente que é um desafio imaginar todas as formas possíveis em que afetará as empresas, as economias e a sociedade. Pela primeira vez, os computadores agora podem receber dados de quase qualquer tipo de objeto físico, permitindo monitorar o bem-estar e o desempenho de máquinas, objetos, das terras e até mesmo das pessoas. Usando os dados dessas fontes, os sistemas informáticos serão capazes de controlar máquinas, gerenciar tráfego ou dizer a um diabético que é hora de comer. As empresas serão desafiadas a tornar o uso mais efetivo desta tecnologia, dado o nível de inovação e conhecimentos técnicos necessários. Este é um novo território para quase todos, mesmo aqueles com um alto grau de conhecimento técnico. Os políticos provavelmente terão uma longa lista de questões a serem resolvidas para permitir os benefícios dos aplicativos da Internet das Coisas, protegendo os direitos e a privacidade dos cidadãos” (MANYIKA et al., 2013, p. 59).

Desafio proposto para trabalhar com o tema

Como usar a Internet das Coisas para oferecer saneamento básico em áreas carentes no Brasil?

Referências

Tecnologias Disruptivas. Disponível em: <https://faberhaus.com.br/tecnologias-disruptivas/>. Acesso no dia da postagem.

MANYIKA, James; et al. Disruptive technologies: Advances that will transform life, business, and the global economy. 2013. Disponível em: <http://www.mckinsey.com/business-functions/digital-mckinsey/our-insights/disruptive-technologies>. Acesso em 03 de jun. de 2017.

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